terça-feira, 4 de novembro de 2008

Primeiro vírus disseminado pela internet completa 20 anos

Há 20 anos, às 18h do dia 2 de novembro de 1988, Robert Tappan Morris, estudante da Universidade Cornell, estava no MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) distribuindo o que seria considerado o primeiro código malicioso a se espalhar pela internet. O “Morris worm”, como ficou conhecido, alastrou-se rapidamente e inutilizou muitos sistemas que contaminou. Estimativas sugerem que a praga infectou 10% dos 60 mil computadores que formavam a rede mundial da época. 

O "worm" pegou de surpresa os administradores e usuários da internet naquele ano, que nunca tinham visto um ataque parecido. Embora o vírus não tivesse nenhuma carga maliciosa, um problema em sua programação sobrecarregava alguns sistemas infectados, impedindo sua operação. 

Para se espalhar, a praga tirava proveito de brechas de segurança existentes em softwares como o sendmail – responsável pelo envio de correio eletrônico – e o fingerd – um fornecedor de informações de usuários. Apenas computadores com BSD 4 e Sun 3, ambos baseados em Unix, eram infectados. Quase todos os worms semelhantes que apareceram desde então atacaram sistemas Microsoft: Blaster, Slammer, Code Red e Sasser. O último grande ataque do gênero contra sistemas Unix foi o Slapper, em 2002. 


Além de dar início à valorização da segurança em softwares, a mais notável consequência do episódio foi a criação do CERT (http://www.cert.org), um time de especialistas responsável pela comunicação e tratamento de incidentes de segurança. Muitos países e mesmo empresas hoje possuem equipes com o mesmo objetivo. Quem realiza estas funções na rede brasileira é o CERT.br (http://www.cert.br). 

Robert Tappan Morris, criador da praga, foi condenado por fraude em computadores em 1990. Não foi para a cadeia, mas teve que pagar uma multa de US$ 10 mil dólares e prestar 400 horas de serviços comunitários. Quando Robert disseminou o o vírus, seu pai, Robert Morris, trabalhava na Agência Nacional de Segurança dos EUA. Hoje, o "criador do primeiro vírus" é professor no MIT – a mesma instituição em que ele iniciou a propagação de seu worm.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cogumelos podem ser 'aliado contra aquecimento global'

Cogumelos podem se tornar um aliado inesperado na luta contra o aquecimento global, segundo uma pesquisa publicada na revista acadêmica Global Change Biology.


Segundo o repórter de meio ambiente da BBC Matt McGrath, havia a expectativa de que à medida que as temperaturas subissem, as florestas do Hemisfério Norte passariam a liberar mais dióxido de carbono, mas a pesquisa realizada por cientistas americanos mostrou o contrário, provavelmente devido à ação dos cogumelos no processo.


As florestas do Hemisfério Norte agem como um depósito vital de dióxido de carbono, absorvendo cerca de 30% da substância contida no solo da Terra.


O aquecimento global deve ter um impacto grande em florestas do Alasca, Canadá e Escandinávia, com a expectativa de que as temperaturas subam em até 7º C até 2100.


Os cientistas acreditavam que um clima mais quente acabasse por fazer com que essas florestas liberassem grande parte do dióxido de carbono que armazenam.


Em um experimento realizado no Alasca, os pesquisadores aumentaram a temperatura do solo em 1º C e descobriram que a liberação de dióxido de carbono caía pela metade se comparada com o que acontece quando o solo está mais frio.


Eles acreditam que cogumelos que crescem no solo dessas florestas podem ajudar a desacelerar a liberação do dióxido de carbono.


Segundo os pesquisadores, os cogumelos secam quando se aquecem e produzem menos CO2.


Segundo McGrath, os cientistas se disseram surpresos com a descoberta, mas dizem que o fenômeno pode contrabalançar parte do dióxido de carbono sendo liberado na atmosfera.


Eles acreditam que processos naturais como esse podem ajudar o mundo a ganhar tempo até que políticas efetivas sejam implementadas.

domingo, 2 de novembro de 2008

Miss perde título por posse de drogas e 'calote' em restaurante

A norte-americana Lindsey Evans, de 18 anos, não é mais a dona da coroa de Miss Louisiana Teen. Ela se envolveu em dois acontecimentos neste final de semana que, segundo a RPM Productions, são incompatíveis com a imagem que uma Miss deve ter. 

 

Lindsey e as amigas deixaram um restaurante sem pagar a conta de US$ 46,07. Logo depois, ela voltou para buscar a bolsa que havia esquecido, mas foi surpreendida pela polícia. Na bolsa da Miss havia uma quantidade não revelada de maconha. 

 

"Devido a acontecimentos recentes, Lindsey foi afastada de suas obrigações como Miss Louisiana Teen 2008", afirmou Paula Miles, presidente da RPM, em comunicado enviado ao site "TMZ".